sexta-feira, 6 de março de 2009

Divulgação: Biografia de Altivo Carissimi Pamphiro


Altivo Carissimi Pamphiro

O filho de Carolina Carissimi Pamphiro e de Altivo de Mattos Pamphiro ingressou no Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) aos 16 anos de idade, onde come�ou a trabalhar como mensageiro.

Seria ele apenas mais um dos tantos meninos que por l� passavam, todos os anos, e que logo tinham de deixar o emprego por causa do servi�o militar obrigat�rio, n�o fosse a gentileza, a dedica��o e o sentimento de responsabilidade com que conduzia os m�nimos afazeres.

Assim, seu comportamento n�o demorou a chamar a aten��o dos companheiros mais antigos da sua e de outras se��es, angariando a simpatia e o respeito de todos. E foi por motivos como esses que se realizou dentro do IRB um abaixo-assinado para pedir � dire��o da empresa a readmiss�o do jovem, t�o logo ele estivesse quite com o servi�o militar.

E o pedido foi aceito e por volta dos 19 anos de idade ele de novo estava na companhia dos colegas do Instituto, onde foi efetivado, em car�ter definitivo, ap�s prestar concurso, l� permanecendo at� a aposentadoria no cargo de Contador.

Esta hist�ria singela � apenas para ilustrar a figura generosa de um trabalhador muito querido dentro do movimento esp�rita carioca, que na sexta-feira 17 de fevereiro de 2006, �s 19h30min, fez sua passagem de regresso ao plano espiritual.

Altivo Carissimi Pamphiro estava internado no Hospital Barra D�Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde travou sua �ltima luta contra o c�ncer que, embora o tenha enfraquecido fisicamente, espiritualmente s� o fortaleceu.

Nascido em 24 de mar�o de 1938, na cidade do Rio de Janeiro, os primeiros contatos de Altivo com o Espiritismo ocorreram no pr�prio local de trabalho, onde, em 1954, conheceu Brunilde Mendes e Vera Sim�es, esta hoje j� desencarnada.

Ambas costumeiramente conversavam, nos hor�rios de intervalo, sobre a Doutrina, assunto que passou a despertar o interesse do rapaz que, pouco depois, j� lia as primeiras obras da Codifica��o.

Sentindo o entusiasmo do jovem, Brunilde o convidou para participar do Evangelho do Lar que realizava em sua casa.

O esp�rito para o trabalho em prol da Doutrina se revelava na mesma propor��o da sua diversificada mediunidade, que inclu�a faculdades como psicografia, psicofonia, vid�ncia, audi�ncia e cura.

E como n�o era de recusar tarefas, participou com as amigas Brunilde e Vera de iniciativas que resultaram na funda��o do Lar de Tereza, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Depois, mobilizou suas energias para a funda��o do Centro Esp�rita L�on Denis (CELD), que h� mais de 40 anos funciona em Bento Ribeiro, sendo institui��o das mais conhecidas e procuradas da Zona Norte da cidade, por ser refer�ncia no estudo e pr�tica dos princ�pios esp�ritas, inclusive no campo social, atendendo centenas de pessoas carentes todos os meses.

Ao CELD dedicava praticamente todas as suas horas, atuando na parte medi�nica e dando aulas sobre "O livro dos Esp�ritos" e as obras de Andr� Luiz. Tamb�m dedicava-se com o mesmo penhor �s Edi��es CELD, voltadas, principalmente, para publicar tradu��es de Kardec, L�on Denis e das obras de autores como Gabriel Delanne e Ernesto Bozzano, al�m de oferecer oportunidade � nova safra de escritores cujo trabalho prima pela boa qualidade doutrin�ria.

"A aus�ncia do companheiro de trabalho � sentida com carinho por todos n�s da CELD e por aqueles que o conheceram como trabalhador e amigo amoroso de todos os momentos. Fossem eles felizes ou dif�ceis, sempre tinha uma palavra de entusiasmo e de amizade para com todos" - conta a coordenadora da gr�fica e da editora da institui��o, Maria Regina de Oliveira, que desde 1983 trabalhava com Altivo.

A rotina de Altivo come�ou a mudar em 2004 por causa de um c�ncer linf�tico e da quimioterapia a que teve de ser submetido.

Recuperado, voltou �s lides, mas um ano e meio depois apareceu a leucemia, que quando descoberta, j� estava em processo bem adiantado, levando-o � desencarna��o.

O corpo de Altivo Carissimi Pamphiro foi enterrado no dia 18 de fevereiro, �s 16 horas, no Cemit�rio de Inha�ma, onde compareceram milhares de pessoas, numa movimenta��o somente vista no sepultamento de personalidades p�blicas.

Mais uma comprova��o do apre�o que Altivo - que um dia contou com a mobiliza��o dos colegas de trabalho para permanecer numa empresa - conquistou tamb�m junto ao movimento esp�rita, do qual sempre se mostrou fiel trabalhador, como atesta sua amiga de tantos anos Brunilde, do Lar de Tereza: "Ele foi uma refer�ncia para n�s".

 

Fonte:Antonio Lucena, Correio Esp�rita de fevereiro de 2006.

 

quinta-feira, 5 de março de 2009

Enc.: Adversários [Joanna de Ângelis]

O importante não é ser adversário de ninguém, perseguidor de pessoa alguma, mergulhando no imo a fim de extirpar os reais inimigos da paz, que residem no cerne de cada criatura, onde proliferam, e enfrentar as refregas, resistindo a não poucos embates, até a vitória....

Joanna de Ângelis


quarta-feira, 4 de março de 2009

Boa Nova

"Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, amor e moderação."[Paulo - II Timóteo 1:7]