quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Texto de Reflexão: Livro Os Dois Maiores Amores

Nas orações de Natal

André Luiz

REMEMORANDO o Natal, lembramo-nos de que Jesus é o Suprimento Divino à Necessidade Humana.

Para o Sofrimento, é o Consolo;

Para a Aflição, é a Esperança;

Para a Tristeza, é o Bom Ânimo;

Para o Desespero, é a Fé Viva;

Para o Desequilíbrio, é o Reajuste;

Para o Orgulho, é a Humildade;

Para a Violência, é a Tolerância;

Para a Vaidade, é a Singeleza;

Para a Ofensa, é a Compreensão;

Para a discórdia, é a Paz;

Para o egoísmo, é a Renúncia;

Para a ambição, é o Sacrifício;

Para a Ignorância, é o Esclarecimento;

Para a Inconformação, é a Serenidade;

Para a Dor, é a Paciência;

Para a Angústia, é o Bálsamo;

Para a Ilusão, é a Verdade;

Para a Morte, é a Ressurreição.

         Se nos propomos, assim, aceitar o Cristo por Mestre e Senhor de nossos caminhos, é imprescindível recordar que o seu Apostolado não veio para os sãos e, sim, para os antigos doentes da Terra, entre os quais nos alistamos...

         Buscando, pois, acompanhá-lo e servi-lo, façamos de nosso coração uma luz que possa inflamar-se ao toque de seu infinito amor, cada dia, a fim de que nossa tarefa ilumine com Ele a milenária estrada de nossas experiências, expulsando as sombras de nossos velhos enganos e despertando-nos o espírito para a glória imperecível da Vida Eterna.

 

 

Texto de reflexão de 17/12/2008

Livro Os Dois Maiores Amores

Psicografado por Chico Xavier

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mensagem de Joanna de Angelis - AINDA A FRATERNIDADE


AINDA A FRATERNIDADE



O impositivo da fraternidade entre os homens a cada dia mais se faz relevante. Instrumento de paz, a fraternidade é, de início, o amor em plena instalação.

Para cultivá-la, no entanto, não há como, senão, abdicar ao egoísmo e aos seus múltiplos sequazes1, que instalam, incessantemente, balizas de incompreensão e rebeldia, em todos os lugares em que nos encontramos.

Fala-se, discute-se, programa-se, encena-se muito, a convivência fraterna mas se produzem poucos esforços para concretizá-la.

Ninguém cede nos "pontos de vistas", nas discussões, mesmo quando o objetivo comum seja elevado e de resultados benéficos para todos.

Muitas vezes o pensamento é unânime e como a forma de apresentá-lo diverge, não se permitem os expositores o exame dos conceitos, com a necessária serenidade e logo, grassam2 as dissensões3. Os olhos se injetam, a voz se altera, a fisionomia se turba, a respiração descompassa e a ira comanda os resultados, gerando ondas de animosidade inconseqüente, nefanda4...

Colocados lado a lado com os seres humanos, nossos irmãos, em jornada evolutiva, eduquemo-nos para viver pacificamente, suportando-nos, uns aos outros, de modo a conseguirmos tolerância recíproca e fraternidade legítima.

Para o tentame5, coarctemos6 a palavra azeda, o verbete ofensivo, a expressão deprimente, evitando o comentário ácido e maledicente que logo produz uma colheita de ofensas e reprimendas.

Madame Rolland, a célebre jacobina de França, ante as arbitrariedades e atentados praticados pelos idealista e promotores da Revolução, proferiu com imensa amargura: "Fraternidade, fraternidade, quantos crimes se cometem em teu nome!"

Jesus, o Sublime Governador da Terra, para ensinar fraternidade conviveu com as mais díspares7 pessoas tolerando-as, ajudando-as, amando-as. E mesmo entre os seus "chamados", quando grassavam rixas8 e discórdias, mantinha-se sereno e gentil, para assegurar que, o verdadeiro amor se fixa, na razão direta em que a fraternidade se faz ternura e, de modo a que, o socorro esteja sempre presente, atendendo às necessidades gerais.



Joanna de Ângelis
Livro: Sol de Esperança [Divaldo P. Franco]



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sequaz - que ou aquele que segue ou acompanha assiduamente; partidário; entre os Hebreus, pagão que abraçava a religião judaica.
grassar - alastrar-se; propagar-se; espalhar-se; difundir-se.
dissensão - divergência, discrepância; desavença; desinteligência.
nefanda - sacrílego; abominável; torpe; horrível; depravado; perverso.
tentame - tentativa; ensaio; experiência.
coarctar - restringir; limitar; estreitar; circunscrever estreitamente.
díspares - desigual; diferente; dissemelhante.
rixa - contenda; briga; desordem; disputa; discórdia.
 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Humberto de Campos entrevista Judas Iscariotes

Humberto de Campos entrevista Judas Iscariotes

 

O consagrado escritor Humberto de Campos encontra em Jerusalém, às margens do Jordão, o até hoje incompreendido Judas Iscariotes. Com ele conversa sobre a condenação de Jesus e realiza esclarecedora entrevista, ditada a Chico Xavier, em Pedro Leopoldo, em 19 de abril de 1935. Leiamo-la:

Nas margens caladas do Jordão, não longe talvez do lugar sagrado, onde o Precursor batizou Jesus Cristo, divisei um homem sentado sobre uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se uma simpatia cativante.

- Sabe quem é este? - murmurou alguém aos meus ouvidos. - Este é Judas.

- Judas?!...

- Sim. Os espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram, volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se momentaneamente transportados aos tempos idos. Então mergulham o pensamento no passado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro. Judas costuma vir a Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho...

Aquela figura de homem magnetizava-me. Eu não estou ainda livre da curiosidade do repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo. O meu atrevimento, porém, e a santa humildade do seu coração ligaram-se para que eu o atravessasse, procurando ouvi-lo.

- O senhor é, de fato, o ex-filho de Iscariotes? - perguntei.

- Sim, sou Judas - respondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica. Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios...

- E uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento com respeito à sua personalidade na tragédia da condenação de Jesus?

- Em parte... Os escribas que redigiram os evangelhos não atenderam às circunstâncias e as tricas políticas que acima dos meus atos predominaram na nefanda crucificação. Pôncio Pilotos e o tetrarca da Galiléia, além dos seus interesses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer as aspirações religiosas dos anciãos judeus. Sempre a mesma história. O Sanedrim desejava o reino do céu pelejando por Jeová, a ferro e fogo; Roma queria o reino da Terra. Jesus estava entre essas forças antagônicas com a sua pureza imaculada. Ora, eu era um dos apaixonados pelas idéias socialistas do Mestre, porém o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador. Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória. Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder, já que, no seu manto e pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade. Planejei então uma revolta surda como se projeta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado. O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que, aliás, apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo. Entregando, pois, o Mestre, a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos.

- E chegou a salvar-se pelo arrependimento?

- Não. Não consegui. O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores. Depois da minha morte trágica, submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus, e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde, imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vítima da felonia e da traição, deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV Desde esse dia, em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentindo na fronte o ósculo de perdão da minha própria consciência...

- E está hoje meditando nos dias que se foram... - pensei com tristeza.

- Sim... estou recapitulando os fatos como se passaram. E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal de seus divinos passos. Vejo-O ainda na cruz entregando a Deus o seu destino... Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que O abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que O ampararam no doloroso transe... Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor... Olho complacentemente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra... Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio. Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência no tribunal dos suplícios redentores.

Quanto ao Divino Mestre - continuou Judas com os seus prantos - infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque, se recebi trinta moedas, vendendo-O aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões do ouro amoedado...

- E verdade - concluí - e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-LO.

Judas afastou-se tomando a direção do Santo Sepulcro e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo, vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Jordão rolava na sua quietude como um lençol de águas mortas, procurando um mar morto.



Fonte: Livro Crônicas de Além Túmulo, de Humberto de Campos / F. C. Xavier

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Texto de Reflexão: Livro Antologia Mediúnica do Natal


Meditando o Natal

Emmanuel

 

Na exaltação do Natal do Senhor, acalentemos nossa fé em Jesus, sem nos esquecermos da fé que Jesus deposita em nós.

Não desceria o Senhor da comunhão com os Anjos, sem positiva confiança nos homens.

É por isso que, da Manjedoura de Simplicidade e Alegria à Cruz da Renunciação e da Morte, vemo-lo preocupado na recuperação das criaturas.

Convida pescadores humildes ao seu ministério salvador e transforma-os em advogados da redenção humana.

Vai ao encontro de Madalena, possuída pelos adversários do bem, e converte-a em mensageira de luz.

Chama Zaqueu, mergulhado no conforto da posse material, e faz dele o administrador consciente e justo.

Não conhece qualquer desânimo, ante a negação de Pedro, e nele edifica o apóstolo fiel que lhe defenderia o Evangelho até o martírio e a crucificação.

Não se agasta com as dúvidas de Tomé e eleva-o à condição de missionário valoroso, que lhe sustenta a causa, até o sacrifício.

Não se sente ofendido aos golpes da incompreensão de Saulo, o perseguidor, e visita-o, às portas de Damasco, investindo-o na sua posição de emissário de Sua Graça, coroando de claridades eternas...

A fé e o otimismo do Cristo começaram na descida à estrebaria singela e continuam, até hoje, amparando-nos e redimindo-nos, dia a dia...

Assinalando, assim, os júbilos do Natal, recordemos a confiança do Mestre e afeiçoemo-nos à sua obra de amor e luz, tomando por marco de partida a nossa própria existência.

O Senhor nos conclama à tarefa que o evangelho nos assinala...

Nos primeiros três séculos de Cristianismo, os discípulos que lhe ouviram a Celeste Revelação levantaram-se e serviram-no com sangue e sofrimento, aflição e lágrimas.

Que nós outros estejamos agora dispostos a consagrar-lhe igualmente as nossas vidas, considerando o crédito moral que a atitude d'Ele para conosco significa...

Aprendamos, trabalhemos e sirvamos, até que um dia, qual aconteceu ao velho Simeão, da Boa Nova, possamos exclamar ante a Presença Divina:

"Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque, em verdade, meus olhos já viram a salvação."

 

 

 

 

Texto de reflexão de 10/12/2008

Livro Antologia Mediúnica do Natal

Psicografado por Chico Xavier

Enc.: Natal de Luzes II [Joanna de Ângelis]


Aquele foi um Natal de luzes, que iniciou era nova para a humanidade, em desalinho.  Permite que este seja o teu momento luminífero e transformador, com Ele nascendo nos teus sentimentos e clareando a noite afligente em que te encontras em um permanente Natal de luzes.

Joanna de Ângelis


 










terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Divulgação: Biografia de Paulo de Tarso


Paulo de Tarso

Apóstolo dos gentios e Mártir

 

Era inicialmente chamado de Saulo, nascido na cidade de Tarso, capital da província romana da Cilícia, que atualmente pertence à Turquia, fabricante de tendas. Depois de Jesus, é considerado a figura mais importante do cristianismo.

Era um judeu da Diáspora (Dispersão - na altura já havia uma diáspora de judeus que viviam espalhados pelo mundo, sobretudo na Pérsia, mas também em torno do mediterrâneo, em Alexandria e no norte de África, na Turquia, Grécia e outras partes do Império Romano, incluindo a atual Espanha), de uma importante e rica família.

Nasceu numa data desconhecida mas "sem dúvida antes do ano 10 da nossa era" (Étienne Trocme). Seu pai, em circunstâncias que se desconhece, adquiriu a cidadania romana mantendo a fé judaica, educou-o na tradição judaica. Durante toda sua vida sua cidadania romana foi um meio de proteção física. Como ele próprio diz, foi circuncidado ao oitavo dia e mantém-se sempre na lei mosaica. Diz-se mesmo um Fariseu.

A sua formação primária foi feita numa escola de cultura grega, como atestam as suas cartas. Mas ele afirma que recebeu também o ensino por parte de rabinos. Começou a receber aos 14 anos a formação rabínica, sendo criado de uma forma rígida no cumprimento das rigorosas normas dos fariseus, classe religiosa dominante daquela época, e ensinado a ter o orgulho racial tão peculiar aos judeus da antiguidade.

Quando se mudou para Jerusalém, para se tornar um dos principais dos sacerdotes do Templo de Salomão, deparou-se com uma seita iniciante que tinha nascido dentro do judaísmo, mas que era contrária aos principais ensinos farisaicos. 

Dentro da extrema honestidade para com a sua fé e sentindo-se profundamente ofendido com esta seita, que se chamava cristã, começou a persegui-la, culminando com a morte de Estêvão, diácono grego e grande pregador cristão, que foi o primeiro mártir do cristianismo.

O argumento de Paulo na sua perseguição aos seguidores do "Caminho" era a defesa da "tradição dos pais" e da lei mosaica, que ele via como ameaçada pelos seguidores de Jesus. Alguns autores chegam mesmo a colocar a hipótese de Paulo ter sido um zelote, dado o seu fervor religioso. Também o fato de sua vida ter sido colocada em perigo após ter tomado partido pelos cristãos leva Étienne Trocmé a dizer que isso "corresponde bem ao pouco que sabemos sobre a organização do partido zelote".

No ano de 32 D.C., dois anos após a crucificação de Jesus, Saulo viajou para Damasco atrás de seguidores do cristianismo, principalmente de um, que se chamava Barnabé. Na entrada desta cidade, teve uma visão de Jesus, que em espírito lhe perguntava: "Saulo, Saulo, por que me persegues?". Ficou cego imediatamente. Foi então levado para a cidade. Depois de alguns dias, um discípulo de Jesus, chamado Ananias, foi incumbido de curá-lo. Após voltar a enxergar, converteu-se ao cristianismo, mudando o seu nome para Paulo.

Paulo, a partir de então, se tornaria o "Apóstolo dos Gentios", ou seja, aquele enviado para disseminar o Evangelho para o povo não judeu.

Em 34 D.C., foi a Jerusalém, levado por Barnabé, para se encontrar com Pedro e Tiago, líderes da principal comunidade cristã até então.

Durante 16 anos , após sua conversão, ele pregou no vale do Jordão, na Síria e na Cilícia. Foi especialmente perseguido pelos judeus, que o consideravam um grande traidor.

Fez quatro grandes viagens missionárias: 1ª Viagem (46-48 D.C.), 2ª Viagem (49-52 D.C.), 3ª Viagem (53-57 D.C.), 4ª Viagem (59-62 D.C.), sendo que na última foi à Roma como prisioneiro, para ser julgado, e nunca mais retornou para a Judéia.

Certamente escreveu inúmeras cartas, mas somente 14 destas chegaram até nós, chamadas de Epístolas Paulinas, que são:

?      aos Romanos;

?      1ª e a 2ª aos Coríntios;

?      aos Gálatas; aos Efésios,

?      aos Filipenses;

?      aos Colossenses;

?      1ª e a 2ª aos Tessalonicenses;

?      1ª e 2ª a Timóteo;

?      a Tito;

?      a Filemon e

?      aos Hebreus.


Através de suas cartas, Paulo transmitiu às comunidades cristãs e aos seus discípulos uma fé fervorosa em Jesus Cristo, na sua morte e ressurreição. A esta fé soma-se um fator fundamental: o seu temperamento, que era passional, enérgico, ativo, corajoso e também capaz de idéias elevadas e poéticas.

No ano de 64 D.C., foi morto pelas Legiões Romanas, nas perseguições aos Cristãos instauradas por Nero, depois do grande incêndio de Roma.

 

Fonte: www.espiritismogi.com.br, http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Paul_of_Tarsus.jpg

Enc.: Mensagem de Joanna de Angelis - ÊMULO DE JESUS


ÊMULO1 DE JESUS



Os ásperos caminhos da Úmbria foram-lhe a confortável senda para o ministério do amor.

Os rigorosos invernos fizeram-se-lhe o agasalho para o espírito imbatível.

As rudes incompreensões tornaram-se-lhe o fogo purificador para o forte metal da tarefa.

As duras renúncias e flagícios2 constituíram-lhe o apoio para a dedicação total.

Os espinhos cravados nas carnes da alma transformaram-se nas rosas sublimes do apostolado e da abnegação.

As caminhadas esmoleantes para os fustigados pela lepra e pelo abandono, forjaram-lhe as fibras da santificação.

O amor, na sua mais absoluta expressão humana, exalçou-lhe3 o amor divino emboscado no ser sensível.

As refregas4 da atividade infatigável, as lutas pela paz, a viagem em favor da "terra do Senhor" , o esquecimento de si mesmo, a confiança total e a visão esplendorosa do Cristo, que o assistia, alçaram-no à posição de êmulo perfeito do Mestre Inconfundível.

Ninguém que imitasse o amor de Jesus com tanto alento!

Amante da natureza e "trovador de Deus" , o cancioneiro da humildade fez-se a melodia sem voz de todas as vozes com os seus, aqueles com os quais confabulava.

Pregador do exemplo, apóstolo da ação, irmão do sofrimento, Francisco, o "pobrezinho", logrou reunir o tesouro da fé inquebrantável5 e de força insuperável que dele fez o fiel construtor de um mundo novo, que o novo mundo por pouco não destruiu completamente.

Diante dele, recorda-te Jesus.

Meditando nele, acompanha-o até Jesus.

Orando com ele, avança para Jesus.

Não aceites colocações impossíveis quando chamado à trilha da dedicação cristã.

Nas novas Porciúnculas6, nas recentes vias das Assis megalópoles, ergue no coração o eremitério7 para o amor e sai a cantar bênçãos e consolações para os irmãos do mundo em agonia.

Estigmatiza-te com as feridas do sentimento em sublimação e abre as comportas do espírito à embriaguez do amor.

Faze da vida um poema simples, uma canção de simplicidade, uma oração simples exaltando os bens inconfundíveis do Evangelho, que deves imprimir nos atos de toda a hora.

Amor a Deus, amor aos animais, amor a todas as coisas.

Pensando nas santas aspirações e ideais de Francisco de Assis, o "esposo da pobreza" e o dedicado servo do Cristo, esforça-te até ao sacrifício total, rogando ao Senhor que faça de ti "instrumento de sua paz", em louvor de todas as criaturas.



Joanna de Ângelis
Livro: A serviço do Espiritismo [Divaldo P. Franco]



_______________________

êmulo - competidor, rival; no sentido de "emular" ou buscar igualar ou superar outrem
flagícios - grande desonra; afronta pública.
exalçar - exaltar.
refregar - lutar; combater; insistir; teimar.
inquebrantável - que não se pode quebrantar; que não se pode quebrar, derrubar.
Porciúncula - festa da ordem de S.  Francisco, que se festeja em 2 de Agosto (grafado com inicial maiúscula).
eremitério - lugar habitado por eremita; retiro de eremita; sítio isolado.


 

Enc.: Boa Nova

"Por isso te lembro: despertes o dom de Deus que existe em ti."[Paulo - II Timóteo 1:6]


 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Enc.: Natal de Luzes I [Joanna de Ângelis]


Não te deixes consumir pela angústia ou pelo medo destes dias.
Busca Jesus nas tuas paisagens íntimas e estabelece um vínculo de amor com Ele, deixando-te conduzir pelo caminho seguro do Bem. Se Ele, porém, ainda não nasceu no teu coração, abre-te à possibilidade, para que aconteça esse evento imediatamente, passando a conviver com a Sua presença libertadora.

Joanna de Ângelis













quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Boa Nova


"E ele  chamou os doze e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, será o último de todos e servo de todos."
[Jesus - Mc. 9:35]

Texto de hoje: Livro Os Dois Maiores Amores - Alegria do Natal


Alegria do Natal

 

Maria Dolores

AGRADEÇO, Jesus,

A bênção do Natal que nos renova e aquece

Em vibrações de paz aos júbilos da prece,

Que te louvam, dos Céus ao pó que forra o chão!...

Agradeço a mensagem que te exalta,

Reacendendo o Sol da Nova Era

Nos cânticos da fé viva e sincera

Que nos refaz e eleva o coração.

 

Agradeço as palavras em teu nome,

Naqueles que conheço ou desconheço,

Que me falam de ti com bondade sem preço,

Conservando-me em ti, seja em que verbo for,

E as afeições queridas que me trazem,

Por teu ensinamento que me alcança,

A sublime presença da esperança

Ante a força do amor.

 

Agradeço o conforto

De tudo o que recebo em forma de ternura,

Na mais singela flor que me procura

Ou na prece de alguém

E as generosas mãos que me auxiliam

A repartir migalhas de consolo,

Seja um simples lençol ou um simples bolo

Para a festa do bem.

 

Agradeço a saudade

Dos entes que deixei noutros campos do mundo,

Que me deram contigo o dom profundo

De aprender a servir, de entender e de orar,

Os afetos que o tempo me resguarda

Sob fulgurações que revejo à distância,

Induzindo-me a ver-te entre os brincos da infância

Nas promessas do lar!...

 

Por tudo em que o Natal se revela e se expande

A envolver-nos em notas de alegria

Que o teu devotamento nos envia

Em carícias de luz,

Pelo trabalho que nos ofereces,

Perante a fé maior que hoje nos invade,

Para a edificação da Nova Humanidade,

Sê louvado, Jesus!...

 

Texto de reflexão de 03/12/2008

Livro Os Dois Maiores Amores

Psicografado por Chico Xavier

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Divulgação: A Importância da Evangelização

A IMPORTÂNCIA DA EVANGELIZAÇÃO

 

                                                                                                                                              José Passini

             

" Porque  Cristo enviou-me, não  para batizar, mas para evangelizar."    I Co, 1: 17

 

 

               

  Nas várias religiões cristãs, o termo evangelizar define o entendimento e a aplicação dos ensinamentos contidos no Novo Testamento de modo particular. No Espiritismo, essa particularidade se revela na ênfase que é dada à vivência, à exemplificação dos ensinamentos de Jesus e dos Apóstolos, não só nos momentos de prática religiosa, mas em todas as situações de sua vida.

O próprio entendimento do que significa religião foi modificado a partir dos ensinamentos de Jesus. Com Ele, aprende-se que religião não é algo mágico a ser vivenciado no interior dos templos. Não mais aquela idéia de que religião é prática mística, contemplativa, ritualística, cheia de oferendas e fórmulas repetitivas levadas a efeito no interior das assim chamadas "Casas de Deus". Religião, conforme seus ensinamentos e, principalmente seus exemplos, passou a ser, para aquele que lhe entendeu as lições, um novo modo de viver, de se relacionar com o próximo, em todos os ambientes, em todos os momentos. Ensinando que Deus está presente em todo o universo, alargou os limites dos templos, mostrando o Universo como um templo imenso: "Na casa de meu Pai há muitas moradas" (Jo, 14: 2).

             Jesus libertou, assim,  a criatura humana da necessidade do comparecimento ao templo, a fim de ali encontrar-se com Deus. O Mestre jamais convidou alguém a orar num templo. Pelo contrário, quando a Samaritana manifestou-se no sentido de adorar a Deus no Templo de Jerusalém, o Mestre desautorizou tal atitude, dizendo-lhe: "Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Deus é espírito e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade." (Jo, 4: 21 e 24). Para Jesus não havia santuários, lugares especiais. Seus ensinamentos, suas curas, suas orações sempre foram levados a efeito onde quer que ele se encontrasse.

             Entretanto, uma concepção religiosa libertadora não agrada àqueles que desejam exercer o poder religioso, dominando consciências. Estes procuram conservar a religião como algo mágico, místico, extático, complexo a ponto de a ela só terem acesso os doutos e os sábios, pessoas pretensamente especiais, que estariam mais habilitadas a intermediarem as mensagens das criaturas ao Criador, e vice-versa. Jesus concedeu carta de alforria à Humanidade, em relação à intermediação sacerdotal, ao informar a criatura humana de que ela tem o direito legítimo e inalienável de se comunicar com seu Criador, diretamente, em qualquer lugar onde se encontre: "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em oculto; e teu Pai, que vê secretamente, te recompensará." (Mt, 6: 6).

Ele foi crucificado exatamente pela coragem de contrapor-se ao poderio sacerdotal, àquela verdadeira ditadura religiosa.

             Jesus foi um educador de almas, que sempre enfatizou a necessidade do empenho da criatura no sentido de educar-se, de progredir, conforme ensinou no Sermão do Monte: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens (...)." (Mt, 5: 16). Toda a mensagem religiosa do Mestre fundamenta-se no esforço da criatura no sentido de revelar essa herança divina que todos trazemos. Nada de graças, além da graça da vida. Nada de privilégios: "(...) e então dará a cada um segundo as suas obras." (Mt, 16: 27).

             Sua mensagem é um verdadeiro desafio, no sentido de transcender os limites da lei antiga, que preconizava "olho por olho, dente por dente": "(...) se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus." (Mt, 5: 20). "Ouvistes o que foi dito: amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; (...)." (Mt, 5: 42 e 43).

             Como educador que foi, Jesus não desejou discípulos passivos, encantados, deslumbrados. Pelo contrário, sempre buscou tocar o sentimento, juntamente com o apelo para que a criatura raciocinasse, a fim de saber, de compreender porque deveria agir desse ou daquele modo.

             O Sermão da Montanha, que para muitos é apenas um hino ao sentimento, é, também, uma vigorosa mensagem à inteligência, ao raciocínio: "E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus dará bens aos que lhos pedirem?" (Mt, 7: 9 a 11).

 

             Entendendo que o sistema pedagógico de Jesus fundamenta-se no binômio sentimento/razão, o Espiritismo ensina que a evangelização não se restringe unicamente ao campo do sentimento, pois a fé raciocinada começou, inquestionavelmente, com Jesus: "Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?" (Mt, 6: 26). Ao ensinar a criatura a não criar fantasias sobre a fé, mostra a linha divisória entre aquilo que deve ser objeto da preocupação do homem, e o que deve ser entregue a Deus, perguntando: "E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura?" (Mt, 6: 27).

             A educação religiosa que Jesus propicia ao homem leva-o a conscientizar-se de que não será através de orações repetidas que estaremos agradando a Deus: "E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos." (Mt, 6: 7). Nem através de oferendas ou bajulações: "Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem e apresenta a tua oferta." (Mt, 5: 23 e 24).

No Seu trabalho educativo do Espírito humano, Jesus mostrou a importância do bom relacionamento com o próximo como caminho para Deus, conforme bem entendeu o Apóstolo João, que registrou: "Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?" (I Jo, 4: 20).

Mas, com o passar dos tempos, o eixo da mensagem cristã foi-se desviando, saindo da área do estudo, da meditação à luz da oração consciente, passando às práticas exteriores.

Essas verdades religiosas simples, que estiveram ao alcance de humildes pescadores, de viúvas e de deserdados, foram, com o passar do tempo, relegadas a segundo plano, tendo sido postos em primeiro lugar o ritual, a solenidade, o manuseio de objetos de culto, a vela, o vinho, a fumaça, os cantochãos, todo um conjunto imenso de práticas exteriores alienantes, buscadas no judaísmo e no paganismo romano, que distanciavam o homem cada vez  mais do esforço de auto-aprimoramento preconizado por Jesus.

Infelizmente, os pronunciamentos libertadores de Jesus não foram objeto de estudo pelos teólogos, que criaram as liturgias, os sacramentos, e, pior ainda, a hedionda teoria das penas eternas, desfazendo a imagem do Deus Misericordioso, tão bem delineada pelo Mestre.

A mensagem cristã foi apequenada, podada, enxertada por aqueles que dela se apossaram, construindo uma religião atemorizadora e salvacionista, com base em atitudes místicas e na crença de que  seria o sangue de Jesus o remissor dos pecados da Humanidade. Foi enfatizada a adoração extática a Jesus-morto, em detrimento  do esforço em seguir Jesus-vivo. Evangelizar passou a significar o encaminhamento da criatura ao interior dos templos, onde deveria assumir uma atitude inteiramente passiva, ficando no aguardo das bênçãos de Deus, que seriam conseguidas através de rezas intensamente repetidas.

Mas, o Mestre, conhecedor da fragilidade humana, sabia que, de alguma forma, isso iria acontecer, por isso, prometeu o Consolador: "Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito." (Jo, 14: 26)

Cumprindo sua promessa, enviou-nos o Espiritismo, que não é apenas mais uma religião cristã, mas o próprio Cristianismo Primitivo, que ressurge na sua pureza, pujança e objetividade originais, destacando-se das demais religiões, pelo menos das do Ocidente, pelo seu aspecto altamente educativo.

Dentro dessa perspectiva, fica claro que evangelizar, na concepção espírita, tem um sentido muito mais amplo do que aquele que é entendido por outras correntes cristãs, pois tem como componente básico, indissociável, o elemento educação.

Evangelizar, na conceituação espírita, representa não só informar alguém a respeito da vida, dos ensinamentos e dos exemplos de Jesus, mas, principalmente, conscientizar a respeito da necessidade da aplicação constante desses conhecimentos teóricos à vida diária.

A evangelização, assim compreendida, não se dá num determinado período de tempo: é um processo contínuo de despertamento da criatura para a necessidade do esforço, no sentido de promover a sua transformação moral, numa busca de auto-aprimoramento, que se inicia num determinado momento da vida, mas que não tem data alguma que lhe marque o fim.

Fonte: by Sergio Aleixo                                                                        passinijose@yahoo.com.br            

 

Mensagem de Joanna de Angelis - TREINAMENTO PARA O PERDÃO



TREINAMENTO PARA O PERDÃO



A fim de colimares a excelência do perdão aos que te ofendem, mister te adestres mediante antecipados critérios e exercícios contínuos.

Habitua-te a iniciar o dia com a mente ligada ao Senhor, através dos fios invisíveis e poderosos da oração.

Não te descuides de ler uma página mensageira de otimismo, capaz de produzir júbilo no teu mundo íntimo.

Reprime as observações menos dignas, as apreciações fúteis, as referências deprimentes e maliciosas.

Estimula a conversação edificante e quando não possas fazê-lo, reserva-te silêncio discreto, propiciatório a reflexões salutares.

Todo labor para alcançar êxito impõe a necessidade de uma técnica própria, de uma diretriz segura.

Indispensável exercitar-te mentalmente para o cometimento do perdão, a que estás chamado a cada instante.

Treina, então, a paciência, disciplinando a vontade e aprimorando a indulgência.

Não te permitas autocomiseração ou personalismo prejudicial.

Cada ser é o que constrói interiormente.

A vida sempre devolve o que recebe. Tem cuidado.

O acusador gratuito e o perseguidor sistemático podem converter-se, sem que o saibam, em benfeitores valiosos. Aproveita-os.

Temperamentos e caracteres humanos há que produzem mais e melhor, quando fiscalizados ou submetidos a rigoroso controle.

Quem conhece a verdade, sempre consegue lograr benefícios em todas as situações, se desejar agir com acerto.

Olha em derredor:

. a primavera perfumada pode ser considerada como o perdão da Natureza ao rigor hibernal;

. o grão perdoa a terra que o esmaga, arrebentando-se em flor e fruto;

. o trigo agradece à mó que o tritura, transformando-se em pão. . .

Apura os sentidos e perceberás as respostas de Nosso Pai, através de convites ao amor, à beleza, à harmonia.

Integra-te no concerto de Suas bênçãos e quando fores visitado pelo sofrimento que alguém te imponha por qualquer razão, com facilidade perdoarás.


Joanna de Ângelis
Livro: Celeiro de Bênçãos [Divaldo P. Franco]


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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Texto de hoje: Livro Pão Nosso

ESPIRITISMO  NA 

 "E estes sinais seguirão aos que crerem; em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas." – Jesus. (Marcos, 16:17).

 

Permanecem as manifestações da vida espiritual em todos os fundamentos da Revelação Divina, nos mais variados círculos da fé.

Espiritismo em si, portanto, deixa de ser novidade, dos tempos que correm, para figurar na raiz de todas as escolas religiosas.

Moisés estabelece contato com o plano espiritual no Sinai.

Jesus é visto pelos discípulos, no Tabor, ladeado por mortos ilustres.

O colégio apostólico relaciona-se com Espírito do Mestre, após a morte d'Ele, e consolida no mundo o Cristianismo redentor.

Os mártires dos circos abandonam a carne flagelada, contemplando visões sublimes.

Maomet inicia a tarefa religiosa, ouvindo um mensageiro invisível.

Francisco de Assis percebe emissários do Céu que o exortam à renovação da Igreja.

Lutero registra a presença de seres de outro mundo.

Teresa d'Avila recebe a vista de amigos desencarnados e chega a inspecionar regiões purgatoriais, através do fenômeno mediúnico do desdobramento.

Sinais do reino dos espíritos seguirão os que crerem, afirma o Cristo. Em todas as instituições da fé, há os que gozam, que aproveitam, que calculam, que criticam, que fiscalizam... Esses são, ainda, candidatos à iluminação definitiva e renovadora. Os que crêem, contudo, e aceitam as determinações de serviço que fluem do Alto, serão seguidos pelas notas reveladoras da imortalidade, onde estiverem. Em nome do Senhor, emitindo vibrações santificantes, expulsarão a treva e a maldade, e serão facilmente conhecidos, entre os homens espantados, porque falarão sempre na linguagem nova do sacrifício e da paz, da renúncia e do amor.

 

 

Texto de reflexão de 26/11/2008

Livro Pão Nosso

Pelo Espírito de Emmanuel

Pág.359

Enc.: Tristeza [Meimei]

Nos instantes de tristeza, quando dificuldades do sentimento te marquem a estrada, anunciando-te amargura ou desilusão, medita no Socorro Celestial e reconstituirá as próprias energias para que a fé te reajuste a serenidade.

Meimei












terça-feira, 25 de novembro de 2008

Boa Nova

"Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão."[Jesus - Lc. 13:24]

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Mensagem de Joanna de Angelis - SERENIDADE SEMPRE


SERENIDADE SEMPRE


Todo homem sábio é sereno.

A serenidade é conquista que se consegue a esforço pessoal e passo a passo.

Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada; desafios emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada, são
experiências para a aquisição da serenidade.

Um Espírito sereno, já se encontrou consigo próprio, sabendo o que, exatamente , deseja da vida.

A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os circunstantes. Inspira confiança, acalma e propõe afeição.

O homem sereno já venceu grande parte da luta.

Que nenhuma agressão exterior te perturbe, levando-te à irritação, ao desequilíbrio.

Mantém-te sereno em todas as realizações.

A tua paz é moeda arduamente conquistada, que não deves atirar fora por motivos irrelevantes.

Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma, jamais se perdem e sempre seguem com a pessoa.

Tua serenidade , tua gema preciosa.

Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança, o teu ideal, ou envolvendo-te em malquerença, mantém-te sereno.

O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima.

Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo1 da maldade alheia. No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com pessoas perturbadoras, confusas e agressivas.

Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam. Constituem teste à tua paciência e serenidade. Assim exercita-te com essas situações para, mais seguro , enfrentares os grandes testemunhos e provações do processo evolutivo.  Sempre porém com serenidade.


Joanna de Ângelis
Livro: Dimensões da Verdade [Divaldo P. Franco]


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petardo - espécie de caixa, cheia de pólvora, e que se aplicava para fazer saltar, por meio da explosão, as portas das cidades, barreiras, etc. ; bomba; pequena peça de fogo de artifício que rebenta com  estrondo





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